Leitura do Dia
Jó Capítulo 1
Jó Capítulo 2
Jó Capítulo 3
Jó Capítulo 4
Jó Capítulo 5
Devocional – Manhã
Vamos nos aproximar hoje
Hoje é o nosso dia. Ninguém em nenhum momento teve quaisquer graças espirituais que não possamos desfrutar neste momento se cumprirmos os termos em que são dadas.
Se esses tempos são moralmente mais sombrios, eles apenas fornecem um pano de fundo contra o qual podemos brilhar mais.
Nosso Deus é o Deus de hoje e de ontem, e podemos ter certeza de que onde quer que nossos amanhãs nos levem, nosso Deus fiel estará conosco como esteve com Abraão, Davi e Paulo.
Aqueles grandes homens não precisavam de nós naquela época, e não podemos tê-los conosco agora.
Um homem. Que assim seja. E Deus seja louvado. Não podemos tê-los, mas podemos ter o que é infinitamente melhor – podemos ter seu Deus e Pai, e podemos ter seu Salvador, e podemos ter o mesmo Espírito Santo abençoado que os tornou grandes.
Devocional – Noite
Três graus de conhecimento
Este assunto merece uma explicação mais aprofundada e ficarei feliz em fazê-lo.
Em meu editorial eu disse que existem três graus de conhecimento abertos aos cristãos.
O primeiro é o conhecimento comum compartilhado com todas as pessoas normais, a saber, os dados fornecidos pelos sentidos e pela razão operando sobre esses dados.
Isso abrange todo o conhecimento das coisas naturais, desde o primeiro fragmento de conhecimento desfrutado por um bebê de uma hora até os mais altos níveis de informação científica adquiridos pelos esforços conjuntos da raça.
O segundo é o conhecimento recebido pela fé. Consiste em informações dadas por revelação divina e recebidos pela mente crente sem prova.
Ela é tomada em confiança e não pode, pela própria natureza, ser demonstrada como verdadeira. Se a prova fosse possível, ela pertenceria à primeira categoria e a fé seria desnecessária.
O terceiro tipo de conhecimento é aquele dado pela experiência espiritual direta. Isso difere radicalmente de ambos os outros.
Não tem nada a ver com os sentidos e, portanto, não são dados físicos ou naturais.
Não tem nada a ver com ética ou doutrina e, portanto, não é conhecimento moral ou teológico.
Não creio que Deus ensine doutrina por experiência direta e não mediada. O oposto é verdadeiro. As Escrituras são a fonte de todo conhecimento racional sobre coisas morais e religiosas, exceto aquelas coisas que são reveladas pela natureza como mencionado em Salmos 19:1-4 e Romanos 1:19-20.
Análise de Jó 1-5
Um homem perfeito!
Passando para o livro de Jó, encontramos um de quem Deus diz: “Ninguém há na terra semelhante a ele, homem perfeito e reto, que teme a Deus e evita o mal”.
Não posso questionar esses fatos. Jó era servo de Deus. Ele temia a Deus e odiava o mal. Ele era um homem perfeito e justo.
Sabemos que Jó era um homem perfeito, porque Deus diz que ele era. Mas também sabemos que ele não era um homem sem pecado na carne, porque ele confessou: “Eu pequei” (Jó 7:20).
Ele disse: “Se eu me justificar, a minha própria boca me condenará; se eu disser que sou perfeito, isso também me provará perverso” (Jó 9:20).
A doutrina da perfeição sem pecado na carne (e aqueles que afirmam ser sem pecado alegam perfeição) é contrária a tudo revelado na Palavra de Deus.
Aqueles que se gabam de possuir tal perfeição expõem tanto sua ignorância quanto sua corrupção.
Aqueles que supõem que são iguais às exigências da lei de Deus são ignorantes da lei. E aqueles que afirmam ser perfeitos, sem pecado, são homens vis, ímpios, perversos.
Eles são mentirosos, alegando que o que sabem ser falso é a verdade e declarando que o próprio Deus é um mentiroso (1 João 1:8-10). O que pode ser mais perverso?
O que Deus quer dizer quando usa a palavra “perfeito” para descrever esse homem Jó? É possível que um homem pecador seja perfeito? Posso ser perfeito e pecador?
De fato, essa é exatamente a verdade em relação a todos os que são nascidos de Deus. Em nós mesmos, em nossa carne, por natureza, não somos nada além de pecado.
Em Cristo, somos perfeitos.
Nele estamos “reunidos para ser participantes da herança dos santos na luz!” Todos os que confiam em Cristo, todos os que são nascidos de novo são, para usar a linguagem da Sagrada Escritura, “perfeitos em Cristo”.
Ele trouxe justiça eterna para nós por sua obediência ao Senhor como nosso Representante. Ele tirou nosso pecado pelo sacrifício de si mesmo como nosso Fiador. E ele nos fez “participantes da natureza divina”, fixando residência em nós.
Alegre-se, meu irmão! Alegre-se, minha irmã! Deus diz de você como fez de Jó: “PERFEITO!” Como Cristo foi feito pecado por nós, ele nos fez justiça de Deus nele. Isso é ser perfeito diante de Deus.
Momento de Oração
Separe um momento para pensar antes da oração, onde você consiga refletir sobre o que vai agradecer, pedir e conversar, para que não sejam ditas apenas palavras vazias e sem emoção. Peça a Deus para que você tenha a sabedoria e a perseverança de Jó nos momentos mais difíceis de sua vida.